“O livro é feito para navegar, abrir novos horizontes. Se ele fica preso, perde o principal propósito”, explica a professora Aldemita Portela Vaz de Oliveira, 77 anos, idealizadora do projeto Amigo do Livro. A proposta é simples: basta fazer uma lista com os livros dos moradores do prédio e organizar as trocas. O Amigo do Livro está sendo implantado na 211 Sul pelos moradores.
Aldemita reparou que, em Brasília, muita gente mal conversa com o vizinho. A troca de livros pode ajudar não só a estimular a leitura, mas também a integrar os moradores. Primeiro, ela pensou em montar uma biblioteca no térreo, mas viu que seria difícil manter os volumes em ordem. Com o Amigos do Livro, cada pessoa controla o acesso ao próprio acervo.
O movimento de libertação de livros tem precursores conhecidos, como as Paradas Culturais criadas pela ONG T-Bone. Prateleiras cheias de exemplares transformaram os 35 pontos de ônibus da W3 Norte em bibliotecas. Ali não há burocracia. Parou, folheou, levou para casa. Doações ao projeto podem ser feitas no Açougue Cultural T-Bone (SCLN 312, fone 3963-2069).
Em 2001, nos Estados Unidos, um grupo de leitores criou o movimento Bookcrossing, hoje com 741 mil membros em diversos países. Eles deixam os livros em qualquer lugar — agência de banco, supermercado, praça, etc — para que caiam nas mãos de outros interessados. Os títulos passam de mão em mão e rodam quilômetros (o mais viajado já foi lido por 381 pessoas em seis países). Há 5 milhões de livros registrados no site.
No Brasil surgiram iniciativas parecidas, uma delas em Brasília; veja aqui e aqui.
Aldemita reparou que, em Brasília, muita gente mal conversa com o vizinho. A troca de livros pode ajudar não só a estimular a leitura, mas também a integrar os moradores. Primeiro, ela pensou em montar uma biblioteca no térreo, mas viu que seria difícil manter os volumes em ordem. Com o Amigos do Livro, cada pessoa controla o acesso ao próprio acervo.
O movimento de libertação de livros tem precursores conhecidos, como as Paradas Culturais criadas pela ONG T-Bone. Prateleiras cheias de exemplares transformaram os 35 pontos de ônibus da W3 Norte em bibliotecas. Ali não há burocracia. Parou, folheou, levou para casa. Doações ao projeto podem ser feitas no Açougue Cultural T-Bone (SCLN 312, fone 3963-2069).
Em 2001, nos Estados Unidos, um grupo de leitores criou o movimento Bookcrossing, hoje com 741 mil membros em diversos países. Eles deixam os livros em qualquer lugar — agência de banco, supermercado, praça, etc — para que caiam nas mãos de outros interessados. Os títulos passam de mão em mão e rodam quilômetros (o mais viajado já foi lido por 381 pessoas em seis países). Há 5 milhões de livros registrados no site.
No Brasil surgiram iniciativas parecidas, uma delas em Brasília; veja aqui e aqui.
(Fonte: Correio Braziliense, 27/01/09 - reportagem de Elisa Tecles.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário