Reportagem de Rodrigo Craveiro
Para o Correio Braziliense
Marc Turner, diretor do Serviço Nacional de Transfusão de Sangue da Escócia, anunciou que usará embriões descartados em tratamentos de fertilização in vitro para fabricar sangue. A ideia é produzir uma quantidade inesgotável do chamado sangue sintético a partir das células-tronco embrionárias. O sangue seria do tipo O negativo, considerado doador universal, e estaria livre dos vírus HIV (causador da Aids) e da hepatite.
A ONG britânica The Wellcome Trust já se comprometeu a doar três milhões de libras (cerca de R$ 9,8 milhões) para ver os resultados. “Sabemos que as células-tronco têm a capacidade de se reproduzirem de modo indefinido. Por isso, acredito que possamos fabricar um grande número de células-tronco hematopoiéticas e também de glóbulos vermelhos”, comentou o especialista.
“Até 2012, será possível determinar a sobrevivência dos glóbulos vermelhos em nossos voluntários”, explicou o pioneiro. “Acreditamos que possamos começar os testes clínicos por volta de 2013 ou 2014. Suponho que em dez anos obteremos a total prática clínica”, comentou.
Mas, se a ciência aposta fichas e dinheiro em Turner, os bioéticos não economizam críticas. A britânica Josephine Quintavalle, diretora da ONG Comment on Reproductive Ethics (Core), avisa: “Nunca aceitaremos que curas permitam destruir embriões”. Por e-mail, a ativista considerou “chocante” que a ciência faça anúncios exagerados sobre pesquisas incipientes.
Leia a reportagem completa aqui.
Para o Correio Braziliense
Marc Turner, diretor do Serviço Nacional de Transfusão de Sangue da Escócia, anunciou que usará embriões descartados em tratamentos de fertilização in vitro para fabricar sangue. A ideia é produzir uma quantidade inesgotável do chamado sangue sintético a partir das células-tronco embrionárias. O sangue seria do tipo O negativo, considerado doador universal, e estaria livre dos vírus HIV (causador da Aids) e da hepatite.
A ONG britânica The Wellcome Trust já se comprometeu a doar três milhões de libras (cerca de R$ 9,8 milhões) para ver os resultados. “Sabemos que as células-tronco têm a capacidade de se reproduzirem de modo indefinido. Por isso, acredito que possamos fabricar um grande número de células-tronco hematopoiéticas e também de glóbulos vermelhos”, comentou o especialista.
“Até 2012, será possível determinar a sobrevivência dos glóbulos vermelhos em nossos voluntários”, explicou o pioneiro. “Acreditamos que possamos começar os testes clínicos por volta de 2013 ou 2014. Suponho que em dez anos obteremos a total prática clínica”, comentou.
Mas, se a ciência aposta fichas e dinheiro em Turner, os bioéticos não economizam críticas. A britânica Josephine Quintavalle, diretora da ONG Comment on Reproductive Ethics (Core), avisa: “Nunca aceitaremos que curas permitam destruir embriões”. Por e-mail, a ativista considerou “chocante” que a ciência faça anúncios exagerados sobre pesquisas incipientes.
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