Reportagem de Marta Salomon
para a Folha de S. Paulo
Os integrantes das comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, que analisam mudanças nos limites de desmatamento no país, detêm, juntos, 604 km2 de terras, o equivalente a 40% do território da cidade de São Paulo.
A Folha considerou apenas as propriedades que tiveram o tamanho detalhado nas declarações apresentadas pelos deputados e senadores. O rebanho do grupo reúne 37 mil cabeças.
"A maioria aqui é proprietária de terras", calcula a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e integrante da comissão.
No Senado, oito dos dezessete titulares se declaram donos de terras. Na Câmara a proporção cresce: 21 dos 36 deputados titulares da comissão se apresentam como produtores rurais e apenas cinco como agricultores.
"Agricultura é a comissão mais disputada do Congresso", atesta o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um de seus integrantes, além de coordenador da bancada ruralista da Câmara.
Ela é tida como a maior das bancadas informais: tem mais deputados que PMDB e PT juntos (os dois maiores partidos na Câmara). "A disputa para integrar a Agricultura é muito grande", diz Lupion.
A orientação dos ruralistas foi emplacar parte de seus representantes também nas comissões de Meio Ambiente da Câmara e do Senado, que também terão papel importante no debate dos limites de desmatamento.
Segundo cálculo da frente, os ruralistas controlam entre 80% e 85% das vagas nas comissões de Agricultura e metade das vagas nas comissões de Meio Ambiente.
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Fonte: Blog do Noblat
para a Folha de S. Paulo
Os integrantes das comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, que analisam mudanças nos limites de desmatamento no país, detêm, juntos, 604 km2 de terras, o equivalente a 40% do território da cidade de São Paulo.
A Folha considerou apenas as propriedades que tiveram o tamanho detalhado nas declarações apresentadas pelos deputados e senadores. O rebanho do grupo reúne 37 mil cabeças.
"A maioria aqui é proprietária de terras", calcula a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e integrante da comissão.
No Senado, oito dos dezessete titulares se declaram donos de terras. Na Câmara a proporção cresce: 21 dos 36 deputados titulares da comissão se apresentam como produtores rurais e apenas cinco como agricultores.
"Agricultura é a comissão mais disputada do Congresso", atesta o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um de seus integrantes, além de coordenador da bancada ruralista da Câmara.
Ela é tida como a maior das bancadas informais: tem mais deputados que PMDB e PT juntos (os dois maiores partidos na Câmara). "A disputa para integrar a Agricultura é muito grande", diz Lupion.
A orientação dos ruralistas foi emplacar parte de seus representantes também nas comissões de Meio Ambiente da Câmara e do Senado, que também terão papel importante no debate dos limites de desmatamento.
Segundo cálculo da frente, os ruralistas controlam entre 80% e 85% das vagas nas comissões de Agricultura e metade das vagas nas comissões de Meio Ambiente.
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Fonte: Blog do Noblat
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