Para entrar em Petra é preciso vencer a pé o Siq, um cânion sinuoso com paredões de até 180 metros de altura. A passagem estreita tem 1,3 quilômetros de extensão e era a principal defesa dos antigos nabateus – um povo de origem árabe que trocou as areias do deserto por esse vale naturalmente protegido.
As paredes de arenito ganham cores: manchas amarelas, laranjas e vermelhas decoram o desfiladeiro. As formas são curvilíneas, moldadas pela erosão dos elementos da natureza. Um guia mostra um baixo-relevo de dois camelos entalhado na pedra. O trabalho artístico tem mais de dois milênios de idade.
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Os nabateus começaram a edificar Petra há 23 séculos atrás. (...) Com tanta matéria prima à disposição, porque construir tudo desde a primeira pedra? Preferiram reverter o processo e "desconstruir". Dos paredões de arenito, escavaram – ou melhor, esculpiram – palácios, templos e moradias. Palácios, templos e residências foram escavados diretamente na rocha.
Após o primeiro e mais elegante monumento de Petra [o enorme palácio Al Khazneh, ou o Tesouro, na foto abaixo], o vale se amplia e as construções na rocha viva se multiplicam. Descubro vários templos e um anfiteatro de oito mil lugares, entalhado na época do império romano. Caminho mais um pouco e me deparo com um conjunto de templos, chamado Túmulos Reais.
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Leia o texto completo de Haroldo Castro aqui.
2 comentários:
Haroldo é um cara sensacional. Eu o conheci em 1976 em Búzios quando ele rodava o Brasil numa Kombi/casa, fotografando e escrevendo histórias.
Haroldo é um verdadeiro trota mundos.
Amiga, o Mil Coisas é muito bacana.
Bjo.
Obrigada pela visita e pelo comentário... Você foi o primeiro! Puxa, rodar o Brasil numa casa sobre rodas é meu grande sonho. Que delícia!
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