
Depois de procurarem a escola e psicólogos, cada vez mais pais recorrem à Justiça para resolver problemas com os filhos, mostra reportagem de Chico Otavio e Flávio Tabak. Do horário de voltar para casa ao drama da dependência química, famílias depositam no juiz a última esperança para solucionar questões domésticas.
"Seu juiz, trouxe o meu filho aqui porque não sei mais o que fazer" é frase ouvida com freqüência nas salas de audiência. O fenômeno divide a magistratura. De um lado estão juízes que acolhem e procuram resolver o problema, muitas vezes com sentenças duras; do outro, os que consideram o poder dos pais insubstituível.
Há casos como o do um jovem de 17 anos que foi afastado de casa por bater nos irmãos mais novos. A mãe o denunciou à polícia em 2006, e o rapaz de classe média, que morava na Tijuca, foi levado ao Programa Família Acolhedora da prefeitura. Agora, aguarda nova decisão sobre seu destino.
Também há demandas triviais. Recentemente, em audiência sobre a guarda de uma criança de dez anos no interior do estado, nenhum dos pais queria ficar com ele, pela incapacidade de educar o menino travesso e inquieto. Diante da insistência da juíza, o pai recuou. Mas impôs uma condição: “Eu aceito o menino desde que a senhora diga a ele o que pode e o que não pode fazer.”
A juíza negou, alegando não se tratar de matéria jurídica.
"Seu juiz, trouxe o meu filho aqui porque não sei mais o que fazer" é frase ouvida com freqüência nas salas de audiência. O fenômeno divide a magistratura. De um lado estão juízes que acolhem e procuram resolver o problema, muitas vezes com sentenças duras; do outro, os que consideram o poder dos pais insubstituível.
Há casos como o do um jovem de 17 anos que foi afastado de casa por bater nos irmãos mais novos. A mãe o denunciou à polícia em 2006, e o rapaz de classe média, que morava na Tijuca, foi levado ao Programa Família Acolhedora da prefeitura. Agora, aguarda nova decisão sobre seu destino.
Também há demandas triviais. Recentemente, em audiência sobre a guarda de uma criança de dez anos no interior do estado, nenhum dos pais queria ficar com ele, pela incapacidade de educar o menino travesso e inquieto. Diante da insistência da juíza, o pai recuou. Mas impôs uma condição: “Eu aceito o menino desde que a senhora diga a ele o que pode e o que não pode fazer.”
A juíza negou, alegando não se tratar de matéria jurídica.
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Em O Globo – 24/01
* Leia a matéria completa aqui.
* Veja comentário nas Crônicas da Rede, na postagem acima.
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